A busca por uma vivência no exterior continua sendo um dos grandes sonhos dos jovens brasileiros, seja para quem quer se destacar no mercado de trabalho, desenvolver a proficiência em um idioma estrangeiro ou simplesmente conhecer novas culturas, religiões e costumes.
Segundo pesquisa realizada pela Associação das Agências de Intercâmbio (Belta), o mercado brasileiro de educação estrangeira cresceu 22% em 2017, e alcançou a marca inédita de 302 mil estudantes. No total, o brasileiro movimentou entre US$ 2,7 e US$ 3 bilhões em programas educacionais no ano passado.
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Os programas de intercâmbios, antigamente vistos apenas como uma troca de lugar entre dois estudantes de ensino médio de países diferentes durante um ano letivo, ganharam novos formatos e novo público, e hoje é possível ter vivências como cursos de idiomas e profissionalizantes, voluntariado, trabalho temporário, estágios, graduação e até mesmo especialização.
Pela primeira vez, os programas de mestrado e doutorado apareceram entre os 10 mais procurados, mesmo com a queda do investimento público em bolsas de estudo. A demanda por cursos de graduação e certificados profissionais também aumentou, enquanto os programas de ensino médio perderam força.
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Entre os destinos mais procurados, praticamente um a cada quatro estudantes viajaram para o Canadá (23%). O país é acompanhado pelos Estados Unidos (21,6%), Reino Unido (10,2%), Nova Zelândia (6,9%) e Irlanda (6,5%). No total, 39 destinos apareceram como opções dos brasileiros.