A 22ª edição da Parada do Orgulho LGBTI – Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Transgêneros, Intersexos e outros – abordou este ano a conscientização política, devido à proximidade das eleições. Apesar do frio e do clima de garoa, o público se concentrou na Avenida Paulista a partir das 10h de hoje (3). Desfilam pela avenida 18 trios elétricos, que, às 18h, encerraram a festa na Rua da Consolação.
Greve dos caminhoneiros
Como consequência da greve dos caminhoneiros, a ocupação dos hotéis de turistas que viajam para participar da Parada LGBTI reduziu de 90% no ano passado para 50% este ano, segundo dados da prefeitura paulistana.
A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo estimou uma perda de R$ 104 milhões no faturamento com o turismo neste feriado. O número oficial de participantes no evento não foi divulgado.
A prefeitura montou 900 banheiros químicos e distribuiu mais de 550 mil preservativos ppor meio do Programa Municipal de Doenças Sexualmente Transmissíveis e Aids. Além disso, foram montados 39 bloqueios ao longo da Avenida Paulista para coibir o comércio ilegal de bebidas.
A festa também foi marcada por apresentações musicais, entre elas a da cantora Pabllo Vittar e pelo discurso da arquiteta Mônica Benício, viúva da vereadora carioca Marielle Franco.
*Com informações de Agência Brasil