O Congresso visa promover um fórum amplo para debates e discussões de projetos de cooperação nacional e internacional, fortalecendo os zoos e aquários como espaços de pesquisa e educação para conservação ambiental. Estão programados para o evento palestras, minicursos, mesas-redondas e visitas técnicas. A expectativa é que 400 pessoas (entre palestrantes e público geral) participem do congresso. Alguns dos minicursos já estão com poucas vagas disponíveis.
Nesta edição – que marca as comemorações do 60º aniversário do Zoológico da capital mineira – pretende-se também integrar e destacar os zoos e aquários brasileiros como referência em conservação ex-situ (ou seja, fora da natureza), além de incentivar a realização de pesquisas nas áreas de biologia, manejo, nutrição e medicina veterinária de animais silvestres e educação para conservação e gerenciamento ambiental. O objetivo é buscar uma gestão eficiente e um trabalho de acordo com os melhores padrões de ética e de bem-estar animal.
Atualmente, a Fundação administra mais de 10,7 milhões de metros quadrados de áreas verdes, ricas em fauna e flora, e é responsável não só pela gestão de 75 parques espalhados por toda Belo Horizonte como pelo gerenciamento do Jardim Zoológico, do Jardim Botânico, de quatro cemitérios, de uma capela velório e de cinco Centros de Vivência Agroecológica (Cevaes).
A instituição tem como missão promover ações e programas de educação e manejo ambientais, além de atividades de lazer, esporte, cultura e cidadania. Para cuidar de toda essa estrutura, a instituição conta com uma equipe qualificada composta por cerca de 650 funcionários, entre concursados e terceirizados.
O gerente do Jardim Zoológico da Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica, o biólogo Humberto Mello, acredita que o congresso é uma excelente oportunidade de discutir temas atuais e relevantes tanto para as instituições que cuidam de animais silvestres, como para quem se interessa pelo assunto.
“A partir do tema, buscamos apresentar os zoológicos e aquários como importantes agentes na conservação da biodiversidade, por meio da produção científica, do aprendizado e da sensibilização das pessoas para as questões ambientais, e também por meio do trabalho conjunto, em que as instituições, o Poder Público e as pessoas possam buscar soluções para a preservação das espécies e uma melhor qualidade de vida”, destaca Humberto.
Convidados de destaque
A programação do evento traz uma série de atividades que serão coordenadas por profissionais das áreas da biologia, veterinária, engenharia ambiental e florestal, entre outras. Entre os convidados de instituições internacionais estão: o PhD em Bem-estar Animal, Robert Young, professor de Conservação da Vida Silvestre na Universidade de Salford, Reino Unido; Marcus Clauss, mestre em Saúde de Animais Silvestres e professor na Universidade de Zurique, Suíça; Igino Mercuri, diretor do Centro de Educação para Conservação do Zoológico de Cali, Colômbia, e representante do Comitê de Educação Ambiental da Associação Latino-Americana de Zoológicos e Aquários (ALPZA). A equipe técnica do Jardim Zoológico de Belo Horizonte irá participar ativamente na preparação e realização das atividades.
O destaque fica por conta dos 25 convidados que, durante o evento, vão apresentar (por meio de workshop, minicursos e palestras) temas relacionados ao enriquecimento ambiental e bem-estar animal, manejo de animais silvestres, educação ambiental, gestão e bem-estar nos aquários, taxidermia, genética da conservação, nutrição, medicina veterinária de peixes, conservação ex-situ, endoscopia em animais silvestres, entre outros.
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Os minicursos, que são muito procurados tanto por estudantes como profissionais em vários estágios da carreira, vão tratar de temas como manejo e bem-estar de megafauna, práticas e pesquisa em enriquecimento e bem-estar, nutrição de animais silvestres, pesquisa em educação, bem-estar e enriquecimento para aquários, bem-estar para profissionais de zoos, manejo e bem-estar de répteis, ortopedia de aves, endoscopia em animais silvestres, terapias complementares na medicina de animais silvestres, taxidermia e conservação, além de criação de borboletas.
Para que as várias atividades possam ser realizadas simultaneamente, a organização do evento decidiu distribuí-las em vários locais como os auditórios da sede da Prefeitura de Belo Horizonte e da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão, o Teatro Francisco Nunes (no Parque Municipal) e o próprio Jardim Zoológico, que contará especificamente com alguns minicursos e também com visitas técnicas programadas.
A Fundação de Parques Municipais e Zoobotânica fez também parceria com uma agência de turismo da capital para levar os visitantes a vários pontos que são cartões postais de Belo Horizonte e também a outros locais da Região Metropolitana. Confira a programação integral no portal da Prefeitura.
da PBH*