Banda faz turnê pela Estrada Real, abrindo a programação do Largo do Mercado em Diamantina, desfile do bloco na Praça do Arnaldo em Belo Horizonte e finalizando na histórica Praça Tiradentes em Ouro Preto
Em seus 48 anos, a Bartucada (#rumoaomeioseculo) acumula uma história de muito trabalho, crescimento, animação e folia. Sempre promovendo a preservação das tradições culturais em Minas Gerais, a banda de bateria mais antiga do estado apresenta agora a turnê pela Estrada Real. Passando pelos maiores carnavais de Minas Gerais, as apresentações acontecem nas ruas de Diamantina, passando pelas avenidas de Belo Horizonte e finalizando no centro histórico de Ouro Preto, na Praça Tiradentes. Valorizando sempre o carnaval de rua, os eventos são abertos ao público e totalmente gratuitos.
A Bartucada é pioneira no segmento que mescla bateria de escola de samba e instrumentos de banda convencional como guitarra, teclado, baixo e metais. No Brasil, o bloco também foi pioneiro ao tocar sucessos de todos os gêneros em ritmo de samba, o que até hoje integra as apresentações. Composta por 150 pessoas, os integrantes se revezam nas apresentações que percorrem o país e se estendem por todo o ano. A composição da banda inclui sete naipes de percussão (surdo de 1ª, 2ª e 3ª, repique, tarol, rocar e tamborim) além da harmonia, que conta com guitarra, baixo, teclado e metais. O palco é comandado por dois cantores que se alternam dando assim mais diversidade às interpretações de sucessos de hoje e do passado.
Em 2020, são esperados cerca de 5 milhões de pessoas no carnaval de rua da capital mineira e a Bartucada é um dos 453 blocos a se apresentarem nas ruas de Belo Horizonte. Além de ser reconhecido em todo o estado de Minas Gerais como um dos maiores blocos, a Bartucada faz do carnaval gratuito e de rua, sua prioridade. “O mínimo de corda e o máximo de folião é a nossa ideia. Procuramos sempre fazer eventos abertos e que atinjam todos os públicos”, explica César Grossi, diretor executivo da Bartucada.
O símbolo da Bartucada é representado por um círculo formado por duas semicircunferências representando a metade do sol e a metade da lua, nas cores amarela e vermelho respectivamente. César explica o porquê da escolha dessa representação: “A Bartucada é sol e lua porque começávamos os shows em Diamantina à noite (na lua) e terminávamos pela manhã (no sol), eram 12 horas seguidas de apresentação”, comenta o diretor.
A Bartucada, que fez história e tradição em Diamantina, alcançou em 2019 a marca dos surpreendentes 300 mil foliões em sua apresentação no Carnaval de BH. Em 2020 serão realizados 12 shows durante o carnaval, em diversas cidades. Entre elas estão, além de Belo Horizonte (25/02), Diamantina (21/02) e Ouro Preto (25/02): Inhaúma (21/02), São Vicente de Minas (22/02), Joaquim Felício (22/02), Caeté (23/02), Pitangui (23/02), São Brás do Suaçuí (23/02), Itamarandiba (24/02), Jeceaba (24/02) e Ressaquinha (24/02).
Para aprimorar sua identidade visual, a cada ano, no período do Carnaval, a banda lança novo cenário, novo figurino, novo site e novos instrumentos. Tudo isso será lançado, oficialmente no dia do seu desfile, 25 de fevereiro, na Avenida Brasil, 1145, às 14h.
No desfile em BH, a Bartucada conta com o patrocínio da Buser, plataforma de fretamento colaborativo de viagens de ônibus, que promoverá diversas ações e distribuição de brindes durante todo o evento.
Um pouco da história da Bartucada
De uma batucada descompromissada na cidade de Diamantina nasceu o que hoje representa uma das maiores bandas do estilo “bateria show”. O nome Bartucada surgiu da união do bar com a batucada. A banda nasceu no ano de 1972 da reunião de filhos de tradicionais famílias diamantinenses. Na ocasião, o objetivo era trazer para os becos e ladeiras tejucanas, o carnaval, até então, restrito aos salões da sociedade ou visto apenas em desfiles de alguns blocos e escolas de samba da cidade. O nascer do que é hoje uma das maiores tradições do carnaval mineiro foi testemunhado pelas escadarias da Rua da Quitanda, embaixo da entrada do Clube Acayaca e ao lado do bar Baiúca, no coração do centro histórico de Diamantina.