Em 2019, o lucro líquido atingiu R$ 121,4 milhões, um crescimento de 127% quando comparado a 2018
O Mercantil do Brasil (MB) acaba de divulgar os resultados do quarto trimestre de 2019, e um compilado do desempenho no ano passado. Em 2019, o lucro líquido atingiu R$ 121,4 milhões, um crescimento de 127% quando comparado a 2018. Com este resultado, o retorno sobre o patrimônio líquido foi de 14,2% em 2019. Já no quarto trimestre, o lucro líquido totalizou R$ 41,2 milhões, um aumento de 194% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo o diretor Financeiro e de Relações com Investidores do MB, Alceu Albuquerque, em 2019, o banco focou ainda mais na qualidade e não no volume de liberação de crédito. “Mais uma vez, os resultados foram muito positivos. O esforço para conceder crédito de melhor qualidade, assim como a melhor gestão da carteira de crédito, tem gerado resultados positivos para o banco, impactando, inclusive, na queda da taxa de inadimplência, que alcançou 5,5%. Em 2018, a inadimplência do banco encerrou em 7,9%”, explica o diretor.
“O resultado da intermediação financeira cresceu 14,4% ano, mesmo com a queda da carteira de crédito. Conseguimos sustentar tal crescimento em função da redução das despesas de captação, das despesas de provisão e descontos e pelo aumento do volume de cessão de crédito sem retenção de riscos”, diz Alceu.
O índice de Basileia continuou bastante confortável, alcançando 16,69% em 2019. “Como o mínimo exigido pelo Banco Central é de 10,5%, o MB tem ainda bastante espaço para poder crescer a carteira de crédito”, ressalta Alceu Albuquerque.
Nos últimos 12 meses, os ativos totais cresceram 4,3%, totalizando quase R$ 10 bilhões; e o patrimônio líquido cresceu 10,9%, totalizando R$ 887 milhões.
Em 2019, o banco concedeu R$ 2.8 bilhões de crédito. Cerca de 77,5%, das novas concessões foram liberadas para os riscos AA e A, os melhores perfis de risco. Em 2018, este percentual era de 72,4%.
Já as captações alcançaram R$ 8,1 bilhões, um crescimento de 2,3% quando comparado a dezembro de 2018. Mesmo com maior volume captado em 2019, o banco conseguiu reduzir o custo de captação de 93,1% CDI em dezembro de 2018 para 90,4% em dezembro de 2019. “É importante destacar o resultado do esforço do time comercial para este custo de captação, que representa uma economia anual de cerca de R$ 13 milhões”, explica o diretor Alceu. Outro ponto positivo em relação à captação diz respeito ao nível de pulverização, com ticket médio próximo a R$ 8 mil por investidor.
Grandes conquistas em 2019
Além de atingir um lucro notável, o banco ainda teve grandes conquistas no ano de 2019. Pelo segundo ano consecutivo, foi eleito pelo Instituto Great Place To Work (GPTW), a “Melhor Empresa para Trabalhar em Minas”, e obteve também os títulos de “Melhor Banco para Trabalhar” (categoria Bancos) e 24ª Melhor Empresa para Trabalhar, no ranking nacional do GPTW.
Como reconhecimento de uma instituição cada vez mais sólida e confiável, as agências de classificação de risco Fitch Ratings, Moody’s e S&P Global Ratings elevaram o rating nacional do MB em 2019, motivadas pelos resultados positivos e consistentes, além de forte posicionamento de capital e ativos de qualidade.
E as conquistas continuam. Há 76 anos no mercado, o MB é responsável pelo pagamento de benefícios do INSS em Minas Gerais e no interior de São Paulo. No leilão do INSS que ocorreu em dezembro de 2019, o banco manteve os cinco lotes que já havia ganhado em 2014, e conquistou três adicionais.
O MB é também o primeiro banco da América Latina a ser certificado pela ISO 9001, que reconheceu a qualidade dos fluxos de atendimento a beneficiários do INSS adotados pela empresa no pagamento de benefícios, na abertura de conta e na oferta de produtos e serviços.