Na semana passada vimos mais uma vez a depreciação do ensino público em Minas Gerais. Não é novidade que a Educação no Brasil sofre de descuidos, desvalorização e precarização, estamos agora sofrendo mais um destes ataques, que podem acarretar em um desmonte calculado.
O governador, Romeu Zema, com a desculpa das finanças reduzidas e controle de gastos, deixou de nomear cerca de 170 professores da Universidade do Estado de Minas Gerais. Desta forma mantem estes professores, concursados desde 2016 (Edital Seplag/UEMG nº 08/2014) trabalhando por contratos temporários, como designados, situação que não deveria ocorrer, recebendo salários precarizados e trabalhando em situação ilegal. Sabemos que um funcionário concursado não pode trabalhar na instituição como substituto dele mesmo, por isto o governo é obrigado por lei a nomear os professores nesta situação. O governo já está nesta ilegalidade e cometendo este desrespeito há 3 anos. Para piorar o cenário, o governador, ao invés de cumprir sua obrigação com estes, deu posse a 900 militares, deixando clara a preferência de seu mandato, militarizando o estado e precarizando a Educação. Em se tratando de uma época, onde o apoio aos professores precisa ser aumentado, este acontecimento causa exatamente o efeito contrário, colocando seus direitos profissionais e civis em vulnerabilidade.
Por esses motivos os professores da Escola Guignard / UEMG se unem em protesto para reivindicar seus direitos e cobrar a nomeação dos profissionais aprovados em concurso.