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 Especialistas em mediação familiar reforçam a importância do diálogo e acolhimento no combate à violência doméstica

    O combate a todas as formas de violência doméstica tem sido um dos grandes desafios das esferas pública e privada no Brasil. A cada minuto, oito mulheres são vítimas de agressão no país, segundo dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP). Com o isolamento social imposto pela pandemia da Covid-19, os casos de violência doméstica cresceram significativamente. De acordo com o anuário do FBSP, houve alta de 0,7% no total de feminicídios em 2020, que atingiram 1.350. O estudo mostra que, no ano passado, foi registrado um chamado de violência doméstica por minuto, sendo 694.131 ligações utilizando o 190, o que representa aumento de 16,3% na comparação com 2019.

    Na avaliação da psicanalista, mediadora e sócia-fundadora da Câmara de Medição do IMA (Instituto e Câmara de Mediação Aplicada), Rita Andréa Guimarães, o diálogo e o acolhimento são ferramentas importantes na luta contra a violência doméstica no país. “Dar voz e imparcialidade de escuta são as principais fontes de empoderamento das vítimas. É interessante pensarmos que a violência não é sinônimo de autoridade; pelo contrário, a agressividade é utilizada como recurso quando a autoridade já foi perdida. É necessário acolher essas mulheres e demonstrar que os direitos em sua defesa evoluíram para que a igualdade seja visualizada e sentida. Devemos quebrar esses paradigmas”, destaca Rita, que também é especialista em mediação familiar e presidente do IMA.

    Ela enfatiza que a mediação pode contribuir, significativamente, para romper o ciclo da impunidade vivida por mulheres que sofrem violência doméstica. “A mediação não se resume a um procedimento. Ela é um processo de abertura para o diálogo, que estimula uma nova forma de comunicação, na qual o conflito deixa de ser o centro da relação e os laços tendem a ser preservados com olhos para o futuro, e não mais para o passado”, explica. “A mediação visa fazer com que a mulher se perceba enquanto sujeito de direitos e de voz, levando a se sentir acolhida, ouvida, entendida e perceba, por si mesma, as alternativas para a situação.”

    Atuação e acolhimento

    A advogada especializada no direito das famílias, mediadora e sócia-fundadora da Câmara de Medição do IMA, Daniella Velloso, reforça que  “durante todo o processo de mediação, a vítima é amparada e devidamente orientada por uma equipe de especialistas, conforme o caso, tanto na área jurídica quanto na emocional”, salienta.

    Daniela Velloso,  que também é membro do Instituto Brasileiro de Direito de Família (IBDFAM), ressalta que “a Câmara de Mediação do IMA não aponta propriamente um caminho, e, sim, dá voz aos envolvidos para que se percebam no embate como agentes transformadores e não como vítimas. Nesse lugar de reconhecimento e empoderamento, a mulher pode se ver, se ouvir e perceber seu lugar.”

    A advogada reforça a importância da mediação familiar para instruir e preparar a vítima para a resolução do problema. “A intenção é que a mulher, ao tomar a decisão de procurar a delegacia para prestar queixa contra o agressor, já tenha conhecimentos específicos e esteja devidamente orientada para começar o processo de enfrentamento à violência doméstica”, esclarece.

    Para conhecer mais sobre a atuação da Câmara de Mediação do IMA acesse o site https://imainstituto.com.br/camara/, ou solicite informações pelo telefone (31) 3281-3365, ou WhatsApp (31) 98240-713, ou por e-mail [email protected]. O IMA está situado na Av. Contorno, 9155, 10º andar, no bairro Prado, em Belo Horizonte.

    Sobre o IMA

    O IMA (Instituto e Câmara de Mediação Aplicada) tem como objetivo propiciar a construção de soluções satisfatórias para pessoas ou grupos em conflito, por meio da utilização de métodos adequados de resolução de conflitos, aplicando, de forma técnica, a mediação e a conciliação.

    O IMA foca no atendimento, com excelência, das demandas dos clientes, mantendo e restabelecendo laços afetivos, oferecendo e promovendo soluções apropriadas para a resolução de seus conflitos, de forma ética e eficaz.

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