Um texto com humor e leveza, sobre o universo da saudade, das paixões e da passagem do tempo, a partir das músicas mais icônicas do artista francês Charles Aznavour. Assim é o musical “Charles Aznavour – Um Romance Inventado”, idealizado Sylvia Bandeira e escrito pelo dramaturgo paraense Saulo Sisnando, que teve sua estreia em setembro deste ano e agora será apresentado on-line e ao vivo pelo Palco Instituto Unimed-BH em Casa. Embalado por clássicos de Charles Aznavour, como ‘La Bohème’, ‘She’, ‘Que C’est Triste Venise’ e outras mais de 10 músicas, a montagem faz com que cada canção executada espelhe algum momento alegre, triste ou romântico da vida dos personagens e do público. Apresentação será gratuita, no dia 18 de novembro (5ª feira), às 20h30, nos Canais Youtube do Sesc em Minas, Teatro Claro Rio e Pólobh Produtora e pelo Canal 500 da Claro TV.
Na montagem, Sylvia Bandeira divide o palco com o ‘formidable’ Mauricio Baduh, sob a direção de Daniel Dias da Silva, além de Liliane Secco na direção musical e piano, e de Ulisses Nogueira no violino. Apaixonada pela obra do compositor, Sylvia conta que procurou um texto alegre e comovente, que a partir das canções de Charles Aznavour, contasse uma história para falar sobre o efêmero da juventude, das paixões proibidas e assim proporcionar bons momentos. Charles Aznavour Um Romance inventado é um delicioso bombom recheado com lindas músicas e uma bela história de amor’, adianta a atriz.
Saulo Sisnando, que pesquisou a vida e a obra do cantor e compositor, conta que “escreveu uma história sobre quantas ilusões somos capazes de inventar para fazer feliz a quem amamos e quantas canções de Charles Aznavour são necessárias para despertar mais uma vez paixões e novos caminhos em corações inquietos.”
Trazendo ao público as mais marcantes canções do chansonnier, “Charles Aznavour – Um Romance Inventado” acompanha a história de Isabel, uma conceituada atriz de teatro, que, entediada com a própria vida, mantém-se reclusa por vontade própria. E Heitor, um jornalista tímido, que, às vésperas de perder a mãe, consegue uma entrevista com a estrela. Ambos descobrem que suas vidas se entrelaçam em torno da trajetória de Charles Aznavour e suas canções.O repórter lhe pede que reconte em detalhes o romance que ela viveu na juventude com Charles Aznavour, então uma série de lembranças emergem dos recantos mais profundos de sua alma e faz com que a plateia mergulhe em seus amores passados.
A história acompanha o encontro dos personagens que têm em comum segredos ligados ao cantor romântico que jamais conseguiram superar. Cartas trocadas entre a atriz e o cantor, descobertas por acaso, são o ponto de partida da peça. Cartas extraviadas, memórias inventadas e mentiras contadas começam a surgir, revelando que a vida da atriz e de seu entrevistador possuem muito mais semelhanças do que eles foram capazes de supor e quando o jornalista revela seu maior segredo, a atriz percebe que Charles Aznavour nunca esteve tão vivo.
ROTEIRO MUSICAL
01 – Que C’est Triste Venise 02 – Hier Encore 03 – Comme Ils Disent 04 – Sur Ma Vie 05 – Je T’attends 06 – La Mamma 07 – Les Deux Guitares 08 – Il Faut Savoir 09 – La Bohème 10 – Et pourtant 11 – The Old Fashioned Way 12 – Je Voyage 13 – Les Comédiens 14 – She
FICHA TÉCNICA:
Idealização: Sylvia Bandeira Texto: Saulo Sisnando Elenco: Sylvia Bandeira e Mauricio Baduh
Direção: Daniel Dias da Silva Direção Musical e Arranjos: Liliane Secco Músicos: Liliane Secco e Ulisses Nogueira Iluminação: Felício Mafra Cenário e Figurinos: Gisele Batalha Direção de Movimento: Marluce Medeiros Direção de Produção: Cacau Gondomar e Sandro Rabello
Classificação: 14 Anos | Duração: 70 minutos.
CHARLES AZNAVOUR, considerado o cantor francês mais conhecido no mundo, vendeu mais de 100 milhões de discos e conquistou o público com a canção “Tous les visages de l’amour” (ou “She”). Começou a atuar aos nove anos de idade e logo assumiu o nome artístico Charles Aznavour. Seu grande estouro aconteceu quando a cantora Édith Piaf o ouviu cantar e o levou consigo numa turnê pela França e Estados Unidos. Escreveu musicais e mais de mil canções, gravou mais de 100 álbuns e apareceu em 60 filmes, incluindo ‘Atirem no pianista e ‘O Tambor’. Nos anos 70, sua canção “She,” saltou para o número um nas paradas de sucessos. Aznavour canta em muitas línguas, o que o ajudou a se apresentar nas mais prestigiadas casas de espetáculos mundo, inclusive em turnês vitoriosas no Brasil.
SYLVIA BANDEIRA atuou em diversas peças teatrais como: “Brasil da Censura à Abertura”, de Jô Soares, Manoel Costa e José Luiz Arcanjo – direção de Jô Soares; “Calúnia”, de Lillian Helmann – direção de Bibi Ferreira; “Eu Posso”, de Reynaldo Loy, direção de Luiz Carlos Ripper, “Não Explica que Complica”, de Alan Ayckbourn, direção de Bibi Ferreira, “Se Eu Fosse Você”, de Maria Adelaide Amaral, direção de Roberto Frota, “Vita & Virginia”, de Eileen Atkins – direção de Ítalo Rossi; “Divinas Palavras”, de Ramón del Valle Inclán – direção de Moacyr Góes; “O Doente Imaginário”, de Molière – direção de Moacyr Góes; “Rádio Nacional – As Ondas que conquistaram o Brasil” – direção de Fábio Pillar e supervisão de Bibi Ferreira, “Marlene Dietrich – As Pernas do Século”, texto de Aimar Labaki e direção William Pereira, “, entre outras. Por sua atuação como Marlene Dietrich, Sylvia Bandeira recebeu o Prêmio Heloneida Studart da ALERJ de Melhor Atriz e foi indicada ao Prêmio Shell. No cinema, ganhou o Prêmio Kikito de Melhor Atriz Coadjuvante no Festival de Gramado pelo filme “Bar Esperança”. Na TV Globo atuou em novelas como: “Um Sonho a Mais”; “Roda de Fogo”; “Suave Veneno”; “Bebê a bordo”,”História de amor” e “Sol Nascente”, na Record trabalhou em “Balacobaco”, “Escrava Isaura”, “Vidas Opostas” e “Amor e Intrigas”, entre outras.
MAURICIO BADUH é hoje o nome mais representativo da Canção Francesa no Rio de Janeiro. Viveu em Paris na década de 70 onde foi alfabetizado no idioma de Molière que o levou a apresentar seu espetáculo solo FORMIDABLE. Com ele, até 2019, lotou teatros como Maison de France, Prudential, Imperator, NET Rio e das Artes. Entre outros trabalhos significativos está “Sinatra – Olhos Azuis”, assistido por mais de 80 mil pessoas entre 2004 e 2005. Em 2006 atuou na “Ópera do Malandro”, em sua temporada em Portugal. Participou de telenovelas como “Pé na Jaca”, “Paraíso Tropical” e “A Favorita”.. Atuou no espetáculo “4 Faces do Amor” em 2012 no Teatro das Artes, com canções de Ivan Lins. Em 2015 integrou o elenco do Musical “Andança” em homenagem a Beth Carvalho. Atuou em São Paulo, Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro ao lado de Françoise Forton nos espetáculos ‘Um Amor de Vinil” de Flávio Marinho e “Nós Sempre Teremos Paris” de Arthur Xexéo. Integrou o elenco de ‘Estúpido Cupido” de Flávio Marinho que encerrou temporada em 27 maio de 2018 no Rio e “Marlene Dietrich – As Pernas do Século” em temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo em 2019.
SAULO A. SISNANDO é escritor, dramaturgo, ator e diretor teatral. Nasceu no Ceará, mas, ainda na infância, mudou-se com a família para Belém, tornando-se um dos mais populares dramaturgos do estado do Pará. Autor de mais de uma dezena de peças, dentre elas “Susto”, “Desertos” e “A outra irmã”, e premiado diversas vezes, Saulo A. Sisnando também publicou romances e teve vários de seus contos premiados. Em 2016, ganhou o prêmio de melhor direção no Festival Internacional do Rio de Janeiro – Rio Webfest pela Webserie “A Solteirona”. No mesmo ano, ganhou o Prêmio Literário do Estado do Pará pela dramaturgia “O Príncipe Poeira e a flor da cor do coração”. Vencedor do Premio Botequim Cultural de 2019 pelo texto e direção do espetáculo “O Príncipe Poeira e a flor da cor do coração”. Atualmente faz parte do grupo Teatro de Apartamento com sede em Belém do Pará.
“PALCO INSTITUTO UNIMED-BH EM CASA”
O projeto é uma iniciativa da Pólobh, produtora sediada em Belo Horizonte, MG, tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, viabilizado por mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Tem realização do Ministério do Turismo e Governo Federal, patrocínio da Pottencial Seguradora e apoio cultural do Sesc em Minas e Hypofarma, promoção exclusiva da Rádio Alvorada e apoio da Coreto Cultural, Fredizak, Jornal O Tempo, Rádio Super Notícia e SouBH. |
Sobre o Instituto Unimed-BH
Associação sem fins lucrativos, o Instituto Unimed-BH, desde 2003, desenvolve projetos socioculturais e ambientais visando a formação da cidadania, estimular o bem-estar e a qualidade de vida das pessoas, ampliar o acesso à cultura, valorizar espaços públicos e o meio ambiente. Ao longo de sua história, o Instituto destinou cerca de R$140 milhões por meio das Leis municipal e federal de Incentivo à Cultura, viabilizado pelo patrocínio de mais de 5,2 mil médicos cooperados e colaboradores. No último ano, mais de 7 mil postos de trabalho foram gerados e 3,9 milhões pessoas foram alcançadas por meio de projetos em cinco linhas de atuação: Comunidade, Voluntariado, Meio Ambiente, Adoção de Espaços Públicos e Cultura, que estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030. Neste ano, todas as iniciativas do Instituto celebram os 50 anos da Unimed-BH. Clique aqui e conheça mais sobre os resultados do Instituto Unimed-BH.