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Instituto “Se Toque” convoca artistas mulheres e LGBTQIA+ a se inscreverem no “Festival de arte e sexualidade”

    O Instituto “Se Toque” recebe, até o dia 27 de fevereiro, trabalhos de artistas mulheres e LGBTQIA+ nas áreas de fotografia, ilustração, poesia, slam, performance e áreas correlacionadas, para a 2ª edição do Festival de Arte e Sexualidade. O projeto explora a arte e dialoga sobre gênero e sexualidade e foi idealizado pelas artistas Catarina Maruaia e Lina Mintz. Para inscrever o seu trabalho é necessário acessar o site www.setoque.art

    Os trabalhos devem investigar e expor a temática do Festival, que aborda o tema “Corpo: território decolonial”. As propostas recebidas serão avaliadas pela equipe curatorial do “Se Toque”, que irá selecionar 20 trabalhos para a “exposição digital ” – sendo que destes, sete serão premiados e participarão de uma roda de conversa para a troca de saberes e processos criativos. Já o sarau, terá as apresentações de poesia falada e/ou performada de sete artistas.

     

    O segundo Festival de Arte e Sexualidade é realizado com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, e está previsto para os meses de abril e maio. Serão oferecidas atividades de apreciação artística, oficinas de arte e experimentação corporal, grupo de estudos poético-literário, sarau de poesia, exposição virtual de fotografia e artes visuais, e seminário prático para educadores e responsáveis por adolescentes. A programação será gratuita, com transmissão online no YouTube, nas redes sociais (@setoque.art) e do site (www.setoque.art). Ao final do Festival, será lançada uma publicação virtual que irá reunir todas as atividades realizadas nesta segunda edição, e que ficará disponível para acesso do público no site do “Se Toque”.

    Desde 2014, o “Se Toque” atua com a experimentação e estudo de linguagens artísticas para promover diálogos sobre sexualidade e gênero, por meio de oficinas e vivências que valorizam a diversidade, o empoderamento e o reconhecimento. A co-idealizadora do Se Toque, Catarina Maruaia, conta que o projeto surgiu da necessidade de abrir espaço para uma crítica social em relação à maneira como a sexualidade é apresentada cotidianamente, sobretudo em relação à mulher e a comunidade LGBTQIA+. “Ainda hoje, mesmo tão visível, fala-se muito pouco – abertamente – sobre o assunto. O “Se Toque” surgiu com o propósito de ser um lugar para esse diálogo e reconhecimento, além de instigar a sociedade para a importância e urgência de se tratar desses assuntos, tão necessários, mas tão ignorados. A arte é um lugar de potência, capaz de dialogar sem julgamentos”, explica.

     

    A 1ª edição do Festival de Arte e Sexualidade ocorreu no passado, com tema “O riso e o lado oculto da sexualidade feminina”. Foram realizadas oficinas de experimentação corporal, grupo de estudo poético-literário, espetáculos e rodas de conversa. Lina Mintz, também realizadora do Se Toque, explica que o objetivo do Festival é reunir as artistas para promover uma experiência múltipla que seja capaz de construir narrativas de uma sexualidade diversa e com equidade. “Sabemos do impacto que a nossa sociedade gera nas vidas dessas pessoas, sobretudo no que diz respeito à sexualidade. Uma vez que o modo de operar da nossa sociedade divide, classifica e hierarquiza as relações por gênero, classe e raça nos colocando num lugar subalterno. Por isso o Festival de Arte e Sexualidade abre espaço para as participações de artistas mulheres e a comunidade LGBTQIA+.”

     

    SERVIÇO

    FESTIVAL DE ARTE E SEXUALIDADE

    Convocatória para a artistas mulheres e LGBTQ

    Trabalhos de fotografia, ilustração, poesia, slam, performance e áreas correlacionadas.

    Envio das propostas: até o dia 27 de fevereiro, no site www.setoque.art

    Gerador de tráfego de site gratuito