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Encontro de culturas indígenas pela cura da terra acontece no dia 30, no Parque Lagoa do Nado

    A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o Centro de Intercâmbio e Referência Cultural (CIRC) promovem, numa parceria entre Circuito Municipal de Cultura e Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado, o Encontro de Culturas Indígenas pela Cura da Terra, no sábado, dia 30. O evento, que acontece em formato presencial, celebra os 30 anos do equipamento cultural – 22 como Centro Cultural e 8 como CRCP. Na programação terá o ‘Festejo multiétnico Yawara Pixuna e os Caminhos de Pachamama’, que, por meio do Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas, reúne os povos Kambiwá, Aranã Caboclo, Pataxó e os Povos Andinos para celebrar o encontro e a diversidade, a riqueza da cultura e espiritualidade. O evento também terá uma bate-papo com a artista e ativista das causas indígenas Darupü’üna Tikuna (AM) e com o educador indígena e diretor escolar, Siwê Pataxoop (MG), mediado por Rafael Fares (BH). A apresentação do evento fica por conta de Rosália Diogo (MG), coordenadora do equipamento cultural.

    Credito: Djalma Arana

    O acesso ao evento é livre a partir das 10h, sujeito à lotação do espaço. A iniciativa segue os protocolos de prevenção à covid-19 vigentes em Belo Horizonte: para acesso ao evento é obrigatório uso de máscara e apresentação do cartão de vacinação que comprove a segunda dose da vacina. Além disso, para acessar o parque, é necessário estar imunizado, há pelo menos 10 dias, contra a febre amarela. Para mais informações acesse www.circuitomunicipaldecultura.com.br.

     

    Segundo Bárbara Bof, Diretora de Promoção dos Direitos Culturais da Fundação Municipal de Cultura, “o encontro das culturas indígenas celebra os 30 anos de história desse espaço de cultura no Parque Lagoa do Nado. Ao trazer a cultura indígena para o debate público e celebrar a Mãe Terra evidenciando sua relevância na dinâmica da cidade, damos um importante passo na busca pelo reconhecimento e valorização da população indígena urbana, visando o fortalecimento de políticas públicas voltadas para as culturas populares e tradicionais.”

     

    Saiba mais sobre a programação

    Com canto, dança e reza, o ‘Festejo multiétnico Yawara Pixuna e os Caminhos de Pachamama’ terá a presença dos povos Kambiwá, Aranã Caboclo, Pataxó e os Povos Andinos, reunidos por meio do Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas. O encontro traz músicas tradicionais dos povos indígenas brasileiros, o Toré e o Toante, e também o ritual de uma oferenda para Mãe Terra pelos parentes andinos. Os povos indígenas presentes também convidam para o encontro os povos pretos de terreiro, de quilombo, de periferia e LGBTQI+ para celebrar o encontro e a diversidade, a riqueza da cultura e da espiritualidade.

     

    O momento, além de evidenciar o enfrentamento aos crescentes crimes de ódio, em especial, o preconceito contra tradições indígenas que são base da resistência da cultura popular brasileira, celebra o encontro entre os Encantados de povos de Abya Yala/Pachamama e de povos de Pindorama/Nak.

     

    O Comitê Mineiro de Apoio às Causas Indígenas é um coletivo conformado por diversas etnias do Brasil, Peru e Bolívia, cada qual com sua cultura e saberes, que se organiza, desde 2012, com o objetivo de manter a cultura viva mesmo longe do território de origem.

    Bate-papo – O evento também terá uma conversa com Darupü’üna Tikuna (AM) e Siwê Pataxoop (MG). Darupü’üna é artista, ativista das causas indígenas, Conselheira Municipal de Promoção da Igualdade Racial (cadeira Outras Etnias) e Conselheira Estadual de Política Cultural – MG (cadeira Culturas Indígenas). A artista, do clã de mutum, pertence à etnia tikuna – o mais numeroso povo indígena na Amazônia brasileira. Siwê é diretor da Escola Estadual Indígena Pataxó Muã Mimatxi, em Itapecerica (MG), e membro titular da Comissão Estadual de Educação Escolar Indígena do estado de Minas Gerais. A conversa será mediada por Rafael Fares (MG), poeta, compositor, doutor em literatura indígena, pesquisador e produtor da exposição Mira! Artes Visuais Contemporâneas dos Povos Indígenas.

     

    SOBRE O CENTRO DE REFERÊNCIA DA CULTURA POPULAR E TRADICIONAL LAGOA DO NADO

    O Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (CRCP) foi criado pelo Decreto Nº 15.775 para ser um espaço de fomento e debate em torno da cultura popular e tradicional, contribuindo para sua identificação, registro e promoção. Enquanto Centro de Referência são 8 anos de história, que se somam à trajetória do centro cultural criado em 1992 no Parque Lagoa do Nado e que completa 30 anos em 2022, sendo o primeiro equipamento público da cultura de Belo Horizonte. O CRCP, além de oferecer oficinas, espetáculos e exposições, se estrutura como um espaço de discussão permanente sobre a cultura popular na capital, configurando-se como um centro de excelência e importante espaço de formação.

    O Centro de Referência cria um canal aberto e contínuo de comunicação com os principais agentes e representantes da diversidade cultural da cidade, de forma a elaborar políticas públicas capazes de garantir as condições sociais de reprodução e perpetuação do nosso patrimônio imaterial, sem desconsiderar as especificidades de cada uma das manifestações ali retratadas.

    Sua localização privilegiada é um oásis que confere ao equipamento um charme a mais em meio à natureza, além de uma Biblioteca que possui acervo rico e diversificado. Garante assim, a continuidade das ações culturais que sempre foram a marca da Lagoa do Nado, reforçando a vocação de um lugar que está a favor de seu público ao valorizar e reconhecer as suas manifestações culturais.

     

    SOBRE O CIRCUITO MUNICIPAL DE CULTURA

     

    Lançado em dezembro de 2019, o Circuito Municipal de Cultura é um projeto estratégico da Prefeitura de Belo Horizonte, e mantém, nesta nova etapa, iniciada em julho de 2021, o compromisso de oferecer programação cultural de qualidade, com atrações gratuitas e para todas as faixas etárias. O Circuito já realizou 556 apresentações, alcançando um público de mais de 677 mil pessoas, e contou com a participação de mais de 2.900 trabalhadores, entre artistas, mestres da cultura popular, produtores e técnicos, reforçando seu importante papel de fomento, principalmente no período da pandemia de covid-19.

     

    CIRCUITO NAS REDES

     

    YouTube da Fundação Municipal de Cultura: youtube.com/canalfmc

    Instagram do Circuito Municipal de Cultura: instagram.com/circuitomunicipaldecultura

    Facebook do Circuito Municipal de Cultura: facebook.com/circuitomunicipaldeculturabh

    Site do Circuito Municipal de Cultura: www.circuitomunicipaldecultura.com.br

     

    SERVIÇO

    Encontro de Culturas Indígenas pela Cura da Terra

    Data: 30 de abril

    Horário: 10h

    Entrada: evento presencial gratuito

    Classificação: livre

    Local: Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado (Rua Ministro Hermenegildo de Barros, 904, Itapoã)

    Ingressos: acesso ao evento é livre a partir das 10h, sujeito à lotação do espaço

    Protocolos de prevenção à covid-19: para acesso ao evento é obrigatório uso de máscara e apresentação do cartão de vacinação que comprove a segunda dose da vacina.

    Vacinação contra febre amarela: É obrigatória a imunização com aplicação de dose da vacina de febre amarela há, pelo menos, 10 dias antes da visita ao parque. Caso o visitante não apresente o cartão de vacina, deverá preencher uma declaração, disponibilizada no local, de que já foi imunizado.

    Para mais informações, acesse: www.circuitomunicipaldecultura.com.br

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