Daniel Jobim e Kell Smith apresentam turnê em celebração aos 50 anos do álbum icônico “Elis & Tom”, gravado em 1974, considerado o “melhor álbum de MPB de todos os tempos”. Estreia do espetáculo acontece em março, em Porto Alegre, seguida das apresentações pelo Sul, Sudeste e Nordeste do Brasil.
Os saudosos fãs de Elis Regina e Tom Jobim podem se preparar para viver fortes emoções em 2024. O histórico álbum “Elis & Tom”, gravado em 1974, completa 50 anos com uma celebração especial, que reunirá nos palcos os artistas Daniel Jobim e Kell Smith em uma grande homenagem. O espetáculo “Tributo a Elis & Tom” tem estreia marcada para o dia 9 de março, mês de aniversário de Elis Regina, e na cidade natal da artista, Porto Alegre. Em seguida, a turnê irá percorrer por Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Natal e Fortaleza. Na capital mineira, o show acontecerá em apresentação única, no dia 6 de abril, sábado, às 21h, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes.
Quando Elis Regina e Tom Jobim decidiram se reunir em Los Angeles para gravar o álbum “Elis & Tom”, nem mesmo eles, que já eram dois dos maiores artistas do Brasil, imaginavam o marco histórico deste trabalho. Considerado um divisor de águas na história da música brasileira, a união dos dois artistas de influências musicais diferentes consolidou as potências da MPB e da Bossa Nova juntos. A escolha de Daniel Jobim e Kell Smith para esta turnê-homenagem não foi à toa. Carregando no sobrenome a história de um dos maiores compositores, cantores, pianistas e violonistas da bossa nova e da MPB, Daniel Jobim é neto de Tom. Seguindo os passos do avô na carreira artística, Daniel é cantor, pianista e compositor, além de se dedicar a perpetuar a obra histórica criada por Tom. “Logo depois que nasci, o álbum “Elis & Tom” foi lançado e durante toda a minha vida presenciei de perto o quanto este trabalho transformou a música brasileira, conquistando novos fãs a cada geração, se tornando eterno. Essa também é a minha história, faz parte da minha vida e é um privilégio poder continuar cantando e tocando os corações das pessoas com as músicas do meu avô”, explica Daniel.
Com a boa música correndo nas veias, o artista se soma nos palcos ao talento e paixão de fã de Kell Smith nesta homenagem icônica. A união destes dois artistas de gerações diferentes, potências musicais e um amor comum pela música brasileira, promete emocionar o público de todo o Brasil. “Conheci a Kell em 2018 e me encantei com sua voz, sua potência vocal, afinação e interpretações lindas que ouvi das músicas de Elis cantadas por ela. Juntos vamos mostrar para todas as gerações ao vivo as músicas e arranjos incríveis do álbum Elis e Tom”, completa o artista.
Mesmo tendo nascido após a morte de Elis Regina, em 1982, a cantora Kell Smith, hoje com 30 anos, se apaixonou pelo legado deixado pela artista quando ainda era criança aos 12 anos de idade: “Assim que eu escutei o disco Falso Brilhante fui atravessada pela arte e vida de Elis Regina. E a partir daí, já completamente apaixonada, comecei a mergulhar no universo da Elis e através dela fui iniciando a minha mais linda viagem pela Música Brasileira. Tatuei no meu corpo uma homenagem a Elis pra não me esquecer onde tudo começou. E esse foi só o começo. Ela é mais do que minha maior influência, ela é meu primeiro amor”, afirma a cantora e compositora. Kell Smith, que conquistou o seu espaço no cenário musical com canções de sucesso como “Era uma vez” e “Girassol”, além de feats com grandes artistas, também já participou como convidada, interpretando e homenageado Elis em programas de TV como Conversa com Bial, Altas Horas, Faustão e Caldeirão com Marcos Mion e ainda na reedição do “Fino da Bossa” com produção da TV Record. “Ter cruzado o caminho do Daniel Jobim para essa turnê foi um presente de Deus. Já tínhamos nos encontrado algumas vezes. Mas em março deste ano, quando fui ao Rio para conversarmos sobre a ideia, senti que existia muita afinidade entre nós. Ele é um artista doce, sensível e ainda mais com um timbre de voz jobiniano. Vai ser incrível estar com ele no palco”, revela a cantora.
Filho de Elis Regina e Ronaldo Bôscoli, João Marcello Bôscoli, produtor musical e empresário, reforçou a importância desta iniciativa: “Um repertório segue através do tempo quando é ouvido, reproduzido e também reinterpretado. Daniel Jobim e Kell Smith, trazem o frescor do ‘agora’ na homenagem a Elis & Tom. Com paixão, coragem e leveza a dupla coloca essa obra prima no palco em seu aniversário de 50 anos. O resultado musical surpreende, emociona e conquista. É tocante o amor deles pelo álbum”.
Animado com a estreia da turnê “Tributo a Elis & Tom” e o seu poder de perpetuar o legado de dois dos mais importantes artistas do Brasil, bem como o álbum histórico, Paulo Lima, presidente da Universal Music no Brasil comenta: “Como executivo da Universal, sempre me senti imensamente honrado por deter em nosso catálogo o icônico álbum “Elis & Tom” e, assim, estender a fãs de todas as gerações o privilégio de ouvir esta obra-prima. Agora, também na posição de fã, celebro a oportunidade de ver os talentosos Daniel Jobim e Kell Smith em uma turnê de celebração de 50 anos deste icônico álbum. Uma festa histórica, sem sombra de dúvida”, afirma Paulo Lima, presidente da Universal Music no Brasil.
Roberto Menescal para Rolling Stone Brasil
Em entrevista exclusiva à Rolling Stone Brasil, Roberto Menescal, então diretor artístico da gravadora Polygram, responsável pelos lançamentos de Elis Regina, relembrou a dificuldade para reunir a artista com Tom Jobim. “A Elis estava na Polygram há um tempo e nós queríamos dar um presente para ela. Pensamos: ‘Vamos dar a gravação de Elis com Tom de presente’?”, relembrou o músico. Porém, a cantora se mostrou relutante a aceitar o agrado por acreditar que Tom Jobim não iria aceitar gravar com ela, o que era verdade: “Falei com o Tom e
o Tom falou assim: ‘Essa gauchinha está com cheiro de churrasco até agora'”, teria brincado o
artista ao questionar a maturidade musical de Elis.
Porém, decidido a reunir aqueles que considerava “os dois melhores da época”, Menescal insistiu na parceria, que seguiu dando problemas mesmo após os dois toparem trabalhar juntos: “Com a ida dela para os Estados Unidos, ainda tivemos problemas, porque o Tom queria um maestro de lá e ela queria o César Camargo Mariano [marido da
artista]”, relembrou.
No final, os problemas acabaram se resolvendo e, segundo Menescal, “eles passaram a se amar e resultou nessa coisa [o álbum]”. “Imagina se nós não tivéssemos esse disco hoje? Acho que foi uma das melhores coisas que nós pensamos na vida. Pensamos e conseguimos botar os dois juntos. Graças a Deus, nós temos Elis e Tom juntos”, concluiu.
https://rollingstone.uol.com.br/musica/roberto-menescal-sobre-elis-tom-imagina-se-nos-nao-
tivessemos-esse-disco-hoje/
Turnê “Tributo a Elis & Tom”:
9 de março – Porto Alegre (Auditório Araújo Vianna) 23 de março – Rio de Janeiro (Vivo Rio)
6 de abril – Belo Horizonte (Palácio das Artes) 13 de abril – Recife (Teatro Guararapes)
20 de abril – Brasília (Auditório Master Ulisses) 17 de agosto – Curitiba (Teatro Positivo)
24 de agosto – Salvador (Concha Acústica) 31 de agosto – Natal (Teatro Riachuelo)
7 de setembro – São Paulo (Tokio Marine Hall) Data a definir – Fortaleza-CE
SERVIÇO:
“Tributo a Elis & Tom” 6 de abril, sábado, às 21h
Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1537 – Centro)
Classificação: 12 anos | Duração: 75 minutos
Ingressos online pelo site Eventim
ou na bilheteria do teatro
Valores:
Plateia I: R$ 260,00 (Inteira) e R$ 130,00 (meia entrada)
Plateia II: R$ 240,00 (Inteira) e R$ 120 (meia entrada)
Plateia Superior: R$ 180,00 (Inteira) e R$ 90,00 (meia entrada)
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