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Mulheres somam forças e conhecimento em comum para fomentarem o empreendedorismo

    Foto: Paulo Cunha / Outra Visao Comunicacao

    Ser seu próprio chefe, ter controle sobre o seu horário e não ter que se deslocar para o trabalho são algumas das características de quem quer ou precisa empreender para ter uma fonte de renda.

    Pesquisa recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que o número de pessoas que têm optado por trabalhar em casa e por conta própria aumentou. Somente no ano passado, 3,2 milhões de pessoas trabalhavam em casa, 443 mil a mais que no ano anterior.

    E os motivos são vários: eles vão desde a crise econômica que tem assolado nosso país, levando famílias que perderam o emprego a buscarem alternativa de renda, ou até mesmo pela simples opção de ser “dono do próprio nariz”, tendência crescente do mercado que tem feito aumentar o home office.

    Pensando nessa tendência, a confeiteira e também administradora especializada em Marketing, Danielle Neves, mais conhecida como Dani Formigueiro, decidiu criar, em 2016, o grupo Empreendendo no Lar Doce Lar. Trata-se de um grupo no Facebook para o compartilhamento de receitas culinárias comercializáveis, dicas de marketing, vendas e empreendedorismo.



    Em poucos meses de grupo, Dani se surpeendeu com o sucesso da ideia e o número de adesões. “Em menos de três meses já éramos 60 mil. Hoje, dois anos depois, somos quase 300 mil mulheres de todas as partes do Brasil e de outros países em busca de trocas de experiências, capacitação e network”, conta.

    A partir do grupo do Facebook, o Empreendendo no Lar Doce Lar começou a produzir encontros presenciais com o propósito de despertar, encorajar e capacitar mulheres. O evento Confeitar Minas, por exemplo, primeira feira de relacionamento e negócios do ramo de Minas Gerais, é um exemplo de evento de sucesso criado pelo grupo.

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    Os próximos passos são ampliar o leque de negócios. Em 2019, estão programadas novas edições do Confeitar, com foco em datas sazonais como a Páscoa, e do evento “Mãos que Transformam”, desdobramento do grupo para o ramo do artesanato. “Em atendimento a pedidos de membros do grupo, decidimos ampliar o portfólio para além da confeitaria”, conta.



    Embora seja um projeto de empreendedorismo feminino, os homens também são muito bem-vindos e a participação masculina será ainda mais incentivada, assim como o “Empreendendo Kids”, projeto de introdução de crianças no mundo do empreendedorismo.

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