Comprar um imóvel à vista é praticamente impossível. A casa própria, para o brasileiro, ainda é um símbolo de esforço e trabalho. Ser dono de um imóvel representa uma grande conquista para toda a família. Entretanto, não são todos que conseguem juntar um montante para adquirir um imóvel à vista. Diante desta questão, nos últimos anos, o brasileiro passou a contar com uma opção um tanto quanto parceira no sonho da casa própria: o financiamento.
Os financiamentos são uma ponte direta entre o desejo e a realização da casa própria. Com valores flexíveis aos bolsos, os financiamentos podem ser realizados por bancos públicos ou privados e até pelas próprias construtoras. É importante ressaltar que o imóvel financiado fica ligado diretamente à pessoa que realizou a compra e não deve ser vendido enquanto a dívida não for quitada.
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O tempo para pagar o imóvel próprio pode chegar a até 35 anos. Aqueles interessados que possuem baixa renda familiar declarada podem conseguir até 47,5 mil reais de subsídio pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida. Em geral, o valor das parcelas pagas, tanto em financiamentos por bancos ou construtoras, não devem exceder os 30% do valor total da renda bruta familiar.
Tipos de financiamento
Atualmente existem alguns tipos de financiamentos praticados pelas instituições. Que são eles?
Sistema Financeiro de Habitação – O governo federal criou esta modalidade de financiamento no qual os recursos são garantidos pelo Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e pelo Sistema Brasileiro de poupança e Empréstimos (SBPE). A taxa de juros desse tipo de financiamento pode chegar a 12% a.a.
Sistema de Financiamento Imobiliário – Este sistema envolve compras de imóveis com valores um pouco maiores (acima de R$ 950 mil reais). O sistema também[em foi criado pelo governo federal. Devido ao maior risco da operação, as taxas de juros são maiores e variáveis.
Amortização
Quem financia um imóvel certamente deve ouvir (e muito) falar esta palavra. Afinal, o que é Amortização? O termo, apesar de parecer complicado, é de fácil compreensão se explicado corretamente. Quando você financia um imóvel tende a quitar a dívida por meio de parcelas. Parte deste dinheiro tem o objetivo de pagar a unidade financiadora o valor total da dívida.
Outra parte do valor pago nas prestações são destinados a encargos, juros e taxas. Os juros são calculados sobre o saldo devedor, em outras palavras, sobre o que ainda falta para pagar. Por isso eles tendem a ser maiores nas primeiras prestações. Com o pagamento, ou amortização constante, os juros vão diminuindo e as parcelas ficando mais baratas.
Sistemas de amortização
Para amortizar a dívida o sistema de empréstimo imobiliário Brasileiro utiliza três formas para quitar a dívida.
1 – Sistema de Amortização Constante (SAC)
Nesse sistema as parcelas vão caindo de preço de acordo com o pagamento regular. O valor da parcela tem um valor fixo e, o que causa a diferença no valor, são as taxas de juros que diminuem. Este costuma ser o tipo mais utilizado pelos brasileiros.
2 – Sistema de Amortização Crescente (Sacre)
No sistema Sacre, os valores das prestações vão crescendo até a metade do período da quitação e logo após começam a cair de valor novamente. Esta alternativa é a menos utilizada.
3 – Tabela Price
Este sistema é bem conhecido pelos francêses e foi adaptado para os brasileiros. As prestações são mantidas sempre com o mesmo valor. A diferença está na destinação do dinheiro. No princípio o maior valor vai para a amortização da dívida e no final, a taxa de juros irá predominar o montante.