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O mundo é delas: 60% das pessoas que procuram intercâmbio são mulheres, afirma ABIPE

    Foto: Divulgação pixabay

    As recentes conquistas femininas no mercado de trabalho, na política e na liberdade de comportamento, têm ganhado cada vez mais destaque. A vontade de conhecer o mundo também: segundo estudo feito pela Associação Brasileira de Intercâmbio (ABIPE), 60% das pessoas que optam por fazer intercâmbio são mulheres. Dados da World Study BH, empresa de intercâmbio com 20 anos no mercado, comprovam a pesquisa. Na agência, 58% dos intercambistas são mulheres; 52% delas possuem idade entre 20 e 25 anos.

    Decididas, corajosas, “mentes abertas”, desafiadoras, independentes, inteligentes… São apenas alguns adjetivos que podem definir a mulher de hoje. Cada vez mais antenadas com o mundo moderno e com suas próprias opiniões, as mulheres se preocupam cada vez mais com a própria formação, educação e desenvolvimento pessoal. “Elas investem muito mais em sua própria educação e formação, por exemplo. Enquanto um homem pode pensar em comprar um carro, a mulher já pensa em investir o dinheiro em um intercâmbio, que lhe trará muito mais experiência educacional e de vida”, destaca Paulo Silva.

    Como escolher o destino de intercâmbio?

    As mulheres, geralmente, procuram programas com cursos de línguas ou que possibilitam estudar e trabalhar. Os países mais procurados são Canadá (33%), Estados Unidos (19%), Austrália (16%), Irlanda (13%), Reino Unido (8%) e Malta (5%), que permitem vivência do idioma e da cultura, conhecimento de novas pessoas e oportunidades de emprego.

    Seja para as mulheres, ou para os homens, o autoconhecimento é fundamental para embasar as suas decisões de vida e carreira. É por meio dele que você vai responder dúvidas que podem estar na sua cabeça, como: “Será que é o momento de estudar fora?”, “Qual curso faz mais sentido pra mim?”, “Qual país e universidade vai ser melhor para a minha trajetória?”.

    O ideal é tirar um tempo para pesquisar bastante sobre o destino e se informar sobre questões como clima, alimentação, custo de vida e costumes locais. Esses fatores que podem influenciar na adaptação no início da viagem. “Tenha bem definido o idioma que deseja falar em seu dia a dia. Outra questão importante é pensar o quão longe você está disposto a ir e o que isso pode significar em termos de quantas vezes conseguirá visitar a família ou receber visitas durante o intercâmbio”, observa o diretor da World Study BH.

    Visto de trabalho

    Quem pretende trabalhar durante o intercâmbio — seja para ampliar a experiência profissional ou para ajudar a bancar as despesas da viagem, como hospedagem e alimentação — precisa se informar também se o país procurado permite o trabalho legalizado de visitantes estrangeiros.

    Alguns destinos badalados, como Estados Unidos e Reino Unido, não concedem esse tipo de visto. Já outros países autorizam o trabalho em situações específicas. “Se você tem interesse em trabalhar no exterior, mas não se sente seguro para encontrar por conta própria um destino onde possa ter um trabalho regularizado, vale a pena procurar a orientação e o suporte de uma boa agência de intercâmbio”, explica Paulo Silva.

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