Pular para o conteúdo

Acessa BH segue com programação, trazendo inclusão, cultura e pautas sobre acessibilidade para marcar o Dia Nacional do Surdo

    O Festival Acessa BH, que tem como protagonista a pessoa com deficiência, segue com a programação até o dia 31 de outubro. Nesta segunda-feira, 26 de setembro, Dia Nacional do Surdo, a data será marcada pela apresentação do grupo pernambucano O Som da Pele, formado por artistas surdos em uma metodologia inédita de educação musical para pessoas com surdez total e/ou parcial, a partir de oficinas de sensibilização musical com jovens surdos de Recife, e que se destaca por exibir uma peça que reúne ritmos tradicionais da cultura popular. Trata-se do espetáculo Batuqueiros do Silêncio e o Som da Inclusão, com uma mescla de Maracatu de Baque Virado, o Frevo, o Coco de Roda, o Ijexá e a Ciranda, além de visitar também alguns ritmos mais contemporâneos como Afro Beat, Break Beat, Drum in Bass, Raggamuffin, Reggaeton e Manguebeat. A apresentação é virtual, com transmissão pelo canal do Youtube do Acessa BH, às 20h, promovendo uma reflexão em um dia de importância nacional.

    No dia 28 de setembro, quarta-feira, às 19h, a “Acessibilidade em Espaços Culturais” é o tema do debate que vai trazer indagações problematizadas no dia a dia da pessoa com deficiência. Estão na pauta perguntas como instituições culturais podem posicionar a acessibilidade no centro de seus projetos? É possível pensar a acessibilidade em espaços culturais para além de adaptações? A arquiteta e cenógrafa, Silvia Arruda participará do debate e também a educadora Daina Leyton, que é consultora em acessibilidade cultural. O debate terá mediação de Danilo Filho, coordenador educativo do CCBB-BH e vai ser transmitido pelo canal do Youtube do Acessa BH.

    O encontro para a mostra de processo “O Barco”, espetáculo da companhia Fluctissionante, acontece na próxima quinta-feira, 29 de setembro. O grupo do Paraná realiza a primeira leitura da dramaturgia criada durante o Acessa BH. A oficina é voltada para a comunidade cega e será transmitida pela plataforma Zoom, das 19h às 21h30, aos alunos que já foram selecionados.

    Para iniciar o mês de outubro, o Festival Acessa BH exibe, no dia 1º, sábado, às 20h,  o espetáculo “Ah, Se Eu Fosse Marylin!”, do artista baiano Edu O. A montagem traz imagens corporais cotidianas que refletem sobre a passagem do tempo. Isolado em seu quarto, o homem é consumido por seus objetos, roupas e livros. Uma proposta artística que versa também sobre os padrões corporais e morais que se impõem às individualidades e particularidades de cada um. A apresentação é virtual, com transmissão pelo canal do Youtube do Acessa BH.

    Informações:  https://acessabh.com.br/festival/programação .

    Para Lais Vitral, a expectativa para o mês de outubro é grande, inúmeras atrações ainda serão exibidas e muito conteúdo marcado por pautas de inclusão serão disponibilizados. A idealizadora do Acessa BH ainda destaca a importância da proposta do festival. “Todos os espetáculos são acessíveis para o público, todos possuem audiodescrição e intérprete de libras.”

    Gerador de tráfego de site gratuito