A saída para o Rio de Janeiro, na BR-356, vai ganhar um empreendimento de destaque: o Armazém 356. Projetado pela BLOC, com uma área de aproximadamente 24.000 m², o Armazém 356 resgatará antigas referências dos locais de compra dos mineiros, contando com comércio variado onde o público encontrará de tudo.
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Como um verdadeiro armazém, onde as pessoas antigamente encontravam todos os itens de que necessitavam, o empreendimento será diverso e plural, contando com corredores temáticos, tudo isto num ambiente contemporâneo, despojado, aberto e de estética industrial. Será o maior investimento dos últimos anos na região.
O arquiteto urbanista Alexandre Nagazawa, sócio diretor da BLOC, explica que a concepção arquitetônica foi pautada no retrofit da estrutura existente, aproveitando sua modulação e adaptando-a para um uso novo, requalificando não só o edifício, mas toda uma região. O projeto também objetiva valorizar a Serra do Curral e a Estação Ecológica do Cercadinho que podem ser vistas e apreciadas do Armazém.
A atividade dos motéis perdeu força ao longo dos últimos anos, talvez devido uma grande mudança cultural, inviabilizando a continuidade dos negócios. Com isso, a região assumiu um caráter visual de abandono e decadência.
A inspiração tanto do retrofit quanto do formato de armazém, como um formato de comércio despojado e aberto, veio de outros equipamentos de sucesso no Brasil e de diversas regiões do mundo.
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O projeto, em desenvolvimento desde 2016, está em fase final e faltará apenas a autorização da Prefeitura de Belo Horizonte para iniciar as obras. A previsão é que o Armazém 356 esteja funcionando após 18 meses de construção.
Patrimônio Histórico
O projeto do Armazém 356, criado pela BLOC Arquitetura, foi bastante elogiado e aprovado com louvor pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural de Belo Horizonte. O empreendimento passou pela aprovação do Patrimônio Histórico porque está num terreno influenciado pela Serra do Curral com grandes restrições de ocupação. ” A Serra do Curral é um bem muito importante para a cidade, deve ser respeitado, preservado e valorizado”, pontua Nagazawa.