Pular para o conteúdo

CMI/Secovi-MG debate impactos da pandemia no mercado de locação no dia 18 de junho

    A CMI/Secovi-MG (Câmara do Mercado Imobiliário e Sindicato das Empresas do Mercado Imobiliário de Minas Gerais) vai promover, no dia 18 de junho, às 8h30, um seminário on-line em vídeo (webinar) —que será realizado via ferramenta de videoconferência Zoom— para apresentar o “Levantamento Nacional do Mercado de Locação”. O webinar, que é uma edição virtual do tradicional “Café da Manhã com o Mercado”, tem participação gratuita e as inscrições devem ser realizadas pelo Sympla.

    Os participantes serão a presidente da CMI/Secovi-MG, Cássia Ximenes, a vice-presidente das Administradoras de Imóveis da entidade, Flávia Vieira, a diretora jurídica da AABIC (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo) e diretora de Novas Legislações da vice-presidência de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP, Moira Toledo,  e o coordenador de locação da CBCSI (Câmara Brasileira de Comércio e Serviços Imobiliários), Leandro Ibagy.

    O webinar vai debater o retorno das atividades econômicas em diversas cidades do país e de que forma as empresas devem realizar a reabertura. Também serão abordados os aprendizados do mercado imobiliário com a quarentena e quais foram as alterações promovidas nas empresas e no setor durante esse período. “Outro ponto que vamos tratar é como está sendo o retorno das nossas atividades e o volume de negócios realizados, tanto de ocupação e reocupação quanto desocupação”, declara Ibagy. Os convidados vão discutir também quais foram as tendências percebidas no período e que serão consolidadas no pós-pandemia, como, por exemplo, que tipo de locação tem sido a mais frequente e o tipo de imóvel mais demandado pelos clientes.

    Outro assunto abordado no encontro virtual será a visão do Judiciário em relação a alguns casos que foram julgados nesse período. “Tivemos um enfrentamento muito grande de interesses durante a pandemia. Em alguns momentos, locadores e locatários discordaram em relação às pretensões de cada um e as empresas do mercado imobiliário tiveram que agir como amálgama. Por isso, vamos explicar os resultados que obtivemos com essa intermediação; aquele caso que não pôde ser intermediado e não foi resolvido administrativamente, e teve de ser solucionado pelo Judiciário a fim de obter algum tipo de guarida, também será exemplificado, expondo qual foi a visão do Poder nesse curto espaço temporal. Esses julgados serão apresentados, a fim de dar um certo norte do que o Judiciário tem interpretado sobre as antigas cláusulas ‘rebus sic stantibus’ ou ‘pacta sunt servanda’, ou seja, os contratos precisam ser cumpridos ou se a teoria da imprevisão pode ser aplicada também às relações locatícias”, revela.

    Segundo Flávia Vieira, essa é uma oportunidade para o compartilhamento de informações e experiências entre as imobiliárias. “O mercado de locação foi impactado pela suspensão das atividades econômicas não essenciais e pelas medidas de isolamento social. Acredito ser importantíssima a participação de todos, para que possamos entender as melhores práticas adotadas e aprendermos mais a partir do compartilhamento de conhecimento”, declara.

    Gerador de tráfego de site gratuito