Noite faz parte da programação da “Quintas dos bons encontros”
A noite de quinta-feira na Cozinha Santo Antônio reúne muito mais do que comensais ávidos pela celebrada culinária da chef Ju Duarte. É que no restaurante, quinta também é de música e poesia. Para a próxima quinta-feira (25/04) a chef preparou uma atração extra: um menu típico de barzinho.
No menu: torresmo, língua, carne serenada com mandioca, croquete, pastel e empada.
Na poesia, Raquel Pedras e suas leituras inebriantes.
Sobre a “Quintas dos bons encontros”
“Essa história começou a partir do meu encontro com a Raquel Pedras e com a Lena Cunha. É um projeto espontâneo, quase tem vida própria, e acontece porque a gente acredita na poesia como um jeito de estar no mundo, de sair de noite e fazer o tempo parar diante das palavras. A música vem pra embalar e amortecer as emoções. A comida é mais uma fonte de prazer, um motivo de distração entre um verso e outro” conta Ju Duarte. “Ao longo do ano vamos ter outros formatos, um dia a mesa vai para o centro, no outro a literatura subirá no palco e em outro só vamos querer muita música”, completa.
Serviço
Quinta dos Bons Encontros na Cozinha Santo Antônio – edição Barzinho
Data: 25/04
Rua São Domingos do Prata, 453 – Santo Antônio
Horário: 19h às 00h
https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio
Serviço
Quinta dos Bons Encontros na Cozinha Santo Antônio – última edição de 2023
Rua São Domingos do Prata, 453 – Santo Antônio
Horário: 19h às 00h
https://www.instagram.com/cozinha_santoantonio
Sobre a Cozinha Santo Antônio
Em uma esquina charmosa, em um dos bairros mais tradicionais da cidade, a Cozinha Santo Antônio chama atenção logo de cara pela arquitetura. Ao mesmo tempo mineira e cosmopolita, com garimpos e peças de design e uma imponente e acolhedora cozinha aberta.
Uma ótima tradução para a comida feita ali. “Estamos completamente conectados com as nossas origens e com a nossa história, mas temos os pés no presente e o olhar no futuro”, diz Juliana Duarte, que comanda tudo no espaço.
A Cozinha Santo Antônio tem por princípio o respeito à sazonalidade dos ingredientes, por isso o cardápio muda de acordo com o que se tem de mais fresco e gostoso para cozinhar, além de possuir também um menu à la carte com clássicos da casa. Os insumos são orgânicos, de origem e chegam através de pequenos produtores.
“Todo início de semana planejo o cardápio dos próximos dias com base no que os produtores têm disponível” conta Juliana. “Durante a semana os pratos são de uma comida mais caseira, que eu defino como sendo ‘que nem a da casa da gente’. No final de semana temos pratos mais elaborados e sempre há opção vegetariana. A comida varia de receitas de família bem mineiras a pratos da cozinha do mundo, como a francesa e a do Oriente Médio que eu gosto muito e estudo”, completa.
Juliana é uma chef, historiadora e pesquisadora da história da gastronomia mineira. Mas antes disso tudo trabalhava na publicidade enquanto paralelamente estudava gastronomia e vendia seu disputado paté na Feira Fresca.
Do seu jeito, vem fazendo comida com história e afeto, transformando algo aparentemente banal em “extraordinário”. Comida que valoriza a cultura alimentar mineira e que faz bem para o corpo e para a alma.