A “cultura maker”, que consiste na aplicação de tecnologias para o desenvolvimento próprio de novos produtos, é uma tendência também no segmento da educação. Além de incentivar o “faça você mesmo”, o método incentiva a criatividade nas crianças e nos jovens. Foi pensando nisso que o Coleguium Rede de Ensino decidiu incluir, a partir deste ano, a disciplina “Tecnologias e Experiências Criativas” (TEC) na grade curricular dos alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental. Inspirada nesse movimento, vai oferecer aos alunos experiências do tipo DIY (do it yourself), aliando mão na massa e tecnologia.
A disciplina tem como objetivo inserir no contexto educacional o “aprender fazendo”, tornando os alunos coautores do conhecimento. De acordo com a diretora geral do Coleguium, Daniele Passagli, essa é uma importante habilidade para a composição de um currículo pedagógico denso, além de estar alinhada às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Segundo ela, o pensador John Dewey (1959) já apontava que uma situação experimentada, ou seja, vivenciada, pode despertar a investigação e, consequentemente, a reflexão. “Dessa forma, um ambiente que faz uso da tecnologia cria condições para novas experiências, permite enriquecer a transmissão de informações e, primordialmente, possibilita o aluno se fazer agente do seu conhecimento. Assim temos o desenvolvimento do raciocínio e a consequente apreensão de conceitos”, explica Daniele.
Coleguium também incentiva o desenvolvimento de habilidades emocionais
Além do uso da tecnologia aliado à experiência em sala de aula, o Coleguium também incentiva o desenvolvimento de habilidades emocionais na disciplina Laboratório Inteligência de Vida (LIV), implantada há quatro anos. O objetivo é fazer com que os alunos estejam preparados para se posicionarem como protagonistas de suas escolhas na sociedade. “Trabalhamos com os três Ps e os três Cs: proatividade, perseverança, pensamento crítico, criatividade, colaboração e comunicação. A partir desses pilares, os alunos são estimulados a desenvolver as competências ainda no Ensino Infantil”, declara.
Para os estudantes da Educação Infantil ao 3º ano do Fundamental 1, o Coleguium utiliza histórias lúdicas e personagens que passam por “situações-problema” —como separação de pais, bullying, nascimento de um irmão mais novo— e são mediados pela professora para discutir sobre cada caso. Do 4º ano até o 9º ano do Ensino Fundamental, os estudantes são estimulados, por meio de atividades, a debater sobre emoções e sentimentos durante rodas de conversa. “O objetivo é que adolescentes e jovens cheguem ao Ensino Médio já entendendo seu papel na sociedade e sabendo tomar decisões como protagonistas, tanto em assuntos pessoais quanto profissionais”, acrescenta a diretora geral do Coleguium.