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  Dia Mundial da Conscientização sobre Linfomas, 15 de setembro, investe na   educação em busca de um diagnóstico precoce

    Data mundial divulga prevenção de linfomas, que pode acometer 1 a cada   43      pessoas, segundo o INCA
     
             
    Aumento de ínguas no pescoço, axilas e/ou virilha, sudorese noturna excessiva, febre, prurido, perda de peso sem motivo e fadiga. Esses podem ser sinais de alerta para o surgimento de linfomas, um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, responsável pela defesa do organismo no combate a infecções. Este 15 de setembro marca o Dia Mundial para Conscientização sobre Linfomas, data que alerta para a importância da educação sobre o tema.
    A hematologista da Rede Mater Dei de Saúde, Patrícia Fischer, destaca que as chances de cura ou controle são melhores quando o diagnóstico é precoce, o tratamento é rápido e associado a condições de saúde e orientações de estilo de vida. “O número de casos duplicou nos últimos 25 anos, principalmente entre pessoas com mais de 60 anos. Com o avanço nos tratamentos houve aumento nas chances de cura, mas o tempo entre diagnóstico e início do tratamento impactam nos resultados. Por isso é muito importante que a doença seja descoberta logo”, explica.
    Iniciativa global patrocinada pela Lymphoma Coalition e iniciada em 2004, o Dia Mundial de Conscientização sobre o Linfoma tem o objetivo de orientar o público sobre os subtipos de linfoma e a importância do reconhecimento de sintomas, diagnóstico precoce e tratamento. A iniciativa procura, também, esclarecer alguns mitos relacionados à doença. “O aumento de um gânglio/linfonodo nem sempre é um LINFOMA, por exemplo. Ele pode ser relacionado a um quadro infeccioso ou inflamatório. Por isso é tão importante avaliação médica”, ilustra a médica.
     
    Sobre o linfoma
    O linfoma ocorre quando as células do sistema linfático sofrem mutações, levando à proliferação desordenada e à disseminação maligna. A doença pode acometer, também, órgãos do sistema nervoso central, gastrointestinal, da nasofaringe e a pele. Há dois tipos de linfoma: O de Hodgkin e o não-Hodgkin. Eles apresentam comportamentos e graus de agressividade diferentes. Tabagismo e exposição prolongada a produtos químicos, em especial a produtos agrícolas, são alguns dos fatores de risco. Além disso, a prevalência aumenta com a idade, especialmente entre pacientes infectados com o vírus HTLV e o vírus HIV.
    Segundo informações do Instituto Nacional do Câncer (INCA), a incidência de linfoma não- Hodgkin ao longo da vida ocorre na proporção de 1 caso a cada 43 pessoas, incluindo homens ou mulheres. Esses dados podem sofrer alterações, de acordo com fatores de risco. Para o diagnóstico, é fundamental a realização da biópsia da lesão para análise laboratorial. O tratamento mais usado é a quimioterapia com combinação de duas ou mais medicações, radioterapia e em alguns casos, associação de quimioterapia com radioterapia. Além disso, o transplante de medula óssea pode ser uma alternativa em algumas situações
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