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DOCUMENTÁRIO SOBRE A HISTÓRIA DAS HERDEIRAS DAS RAINHAS DE ANGOLA ENCERRA ESPECIAL “TRIBUTO À LIBERDADE”, NA REDE MINAS, NESTE SÁBADO (21)

    O especial “Tributo à liberdade”, que promoveu neste mês de maio a reflexão sobre os direitos humanos e as tradições culturais, chega ao final na Rede Minas, nesta sexta (21). A Faixa de Cinema encerra a programação especial com o documentário “A Rainha Nzinga chegou”, das diretoras Júnia Torres e Isabel Casimira. O filme faz uma travessia de volta à Angola para destrinchar as três gerações de rainhas.

    Isabel Casimira é a personagem central da história e também dirige o filme, ao lado de Júnia Torres. A mineira é rainha da Guarda de Moçambique e Congo Treze de Maio de Nossa Senhora do Rosário, em Belo Horizonte. Assim são chamadas, no Brasil, essas guardas de congado, que são manifestações religiosas e culturais de raízes africanas. Para a comunidade da qual pertence o grupo, denominadas “reinado”. O filme traz as tradições que resistem e mostra as heranças no Brasil e na Angola, esse último que tinha parte de seu território pertencente ao reino Congo.

    A obra tem à frente a antropóloga e produtora cultural Júnia Torres, que também assina a direção ao lado de Isabel. O documentário foi produzido durante 16 anos e finalizado em 2019. Gravado no Brasil e em Angola, ganhou a categoria de melhor longa metragem na “III Mostra de Cinema Negro Adélia Sampaio” e conquistou o “Prêmio Especial do Júri no XV Panorama Internacional Coisa de Cinema”.

    O filme “A Rainha Nzinga chegou” vai ao ar nesta sexta (21), às 23h, pela Rede Minas. O público também pode conferir a atração, nesse mesmo horário, no site da emissora: redeminas.tv.

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