Na última semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou pela sétima vez, a taxa básica de juros em 1,5 ponto. Com o reajuste anunciado, a Selic passa de 7,75% para 9,25% ao ano.
O executivo Jaime Chiganças, da CrediHabitar, fintech especializada em crédito imobiliário, pontua que com o último reajuste da Selic, as taxas de financiamento imobiliário deverão ter um pequeno ajuste pelos bancos e irão se estabilizar, sem grandes alterações para 2022
Segundo ele, a estabilidade ocorrerá pelo fato da taxa de juros praticada no mercado imobiliário estar atrelada à poupança, limitada a 6%.
“O aumento da Selic era esperado por especialistas do setor. E normalmente, neste processo, temos ajustes de custos que são feitos pelos Bancos e pelo mercado financeiro. Falando do mercado imobiliário e especificamente do financiamento imobiliário, temos a visão que a demanda por financiamento continuará em crescimento em 2022 e que o mercado irá se ajustar às novas taxas. O custo de um financiamento de crédito imobiliário no Brasil é baixo quando comparado com outras modalidades de crédito, O financiamento imobiliário ainda é a melhor opção para se adquirir um imóvel para o consumidor que não tem os recursos para comprar à vista”, projetou.