Pular para o conteúdo

Games e fones cada vez mais tecnológicos podem ser ameaça à audição

    Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que 50% dos jovens entre 12 e 35 anos correm o risco de perder a capacidade de ouvir nos próximos 30 anos

     

    Imagem: Shutterstock

     

    A evolução tecnológica dos games é muito veloz. Todos os anos produtos são lançados no mercado com a proposta de intensificar a participação do usuário e criar um ambiente cada vez mais similar ao mundo real. Com os sons, a proposta é captar e estimular o jogador por meio de fones de ouvido mais potentes, transformando a capacidade do aparelho em atingir alturas elevadas em um critério na hora da compra.

    Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo já tem alguma deficiência auditiva e uma em cada dez sofrerá com perda incapacitante até o ano de 2050. Os jovens são um exemplo de “ouvinte médio” que costumam expor a audição através dos fones a uma altura entre 75 e 100 decibéis, seja em jogos ou música, enquanto o limite seguro é de 80.

    Segundo Mariana Rodrigues, fonoaudióloga da Telex Centro Auditivo é preciso atenção a um modelo de fone muito comum nos jogos atuais. Conhecido como Head Set, o acessório permite ao usuário a praticidade de conversar e escutar os outros jogadores, “levando em conta que os “gamers” permanecem por diversas horas expostos a altos volumes, pode-se inferir que há um aumento na chance de haver perda auditiva nessa população no futuro. O nosso ouvido possui mecanismos de proteção, mas a exposição excessiva ao ruído pode gerar lesão nas células da orelha interna, acarretando perda auditiva, que é irreversível”, destaca a profissional.

    Alguns cuidados são imprescindíveis quando o assunto é prevenção. Saber dosar tempo de exposição e altura do aparelho pode ser um bom começo, mas é importante uma avaliação prévia com otorrino para determinar a melhor conduta a se adotar. “Diante disso, é importante que os usuários estabeleçam limites ao uso, tanto em tempo quanto em intensidade do som, buscando proteger a saúde em geral”, avalia Mariana.

    Gerador de tráfego de site gratuito