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Gentileza e Bom Humor – dentro e fora do ambiente de trabalho

    • Por Isabela Capelão. Especialista em gestão do estresse, terapeuta, hipnoterapeuta, fundadora do Meus Miolos

    A gentileza e o bom humor estão cada vez mais ausentes em nossa sociedade competitiva, que tende a sobrepor o comportamento individualista em detrimento do bem comum. As pessoas estão estressadas e, em muitos casos, fazem de tudo para conquistar o que desejam, querendo levar vantagem a qualquer custo.

    Fatores como a competitividade, a pressão por metas e produtividade fazem com que aumente para todos os lados – num único pacote nada agradável – o individualismo, a agressividade e também o mau humor. Nesses casos, o bom humor e a leveza acabam sendo sufocados por uma praticidade áspera e indelicada.

    Passamos a maior parte do nosso dia no ambiente de trabalho, cercados por pessoas de diferentes personalidades, temperamentos, valores e experiências de vida. Sendo assim, é necessário praticar a empatia e atitudes positivas, que contribuam para um dia a dia mais leve e feliz. Conviver com pessoas desagradáveis, seja em casa ou no trabalho é sempre desgastante. Por outro lado, compartilhar um local, uma atividade ou uma vida com alguém bem-humorado, gentil e atencioso é extremamente prazeroso. O mal humor contagia negativamente as pessoas à sua volta e intoxica o ambiente. Da mesma maneira, o bom humor também é contagiante.

    A falta de gentileza é prejudicial tanto para as empresas quanto para o colaborador. Muitas vezes as pessoas usam o estresse como desculpa para se comportarem de maneira indelicada. A grosso modo, pode-se dizer que as pessoas falam e não querem ouvir. Ou ainda: escutam o que lhes convém, pensam e agem apenas em benefício próprio. Deixam de lado a cortesia e a delicadeza com os outros, seguindo a ideia de “só faço se eu ganhar algum benefício imediato”.

    Apesar de todos esses eventos que têm ocorrido nos últimos tempos como tragédias, catástrofes, pobreza, contaminações, injustiça e outras mais, não justifica uma pessoa estar constantemente mal-humorada ou ser desrespeitosa. E saiba que é possível ser bem-humorado e gentil, mesmo em situações ou condições adversas.

    O livro “Escolhendo a civilidade: as vinte e cinco regras de conduta atenciosa”, de P.M. Forni, fornece dicas para se tornar uma pessoa mais gentil, tais como: “pense duas vezes antes de pedir favores”, “respeite as opiniões dos outros” e “faça críticas construtivas”. Todas elas podem ser colocadas em prática para que você possa se conectar com os outros de forma mais positiva. Uma maneira simples de se tornar uma pessoa mais atenciosa é refletir como suas ações afetam os outros e, além disso, pensar como você gostaria de ser tratado se estivesse no lugar do outro.

    Importante considerar que, muitas das pessoas que se comportam de maneira grosseira, sem civilidade, estressadas ou mal-humoradas não têm a percepção disso. Assim, é preciso entender o próprio funcionamento e fazer uma autoanálise para identificar as próprias atitudes, saber como administrar as emoções, provocar mudanças de comportamento, fazer o bem sem esperar retorno, ter empatia e compaixão. Isso é um exercício diário. É desenvolvimento de competências. É viver o aqui e agora na busca deste estado de satisfação e equilíbrio.

    O filme “Um Senhor Estagiário” (2015), protagonizado por Robert De Niro e ‎Anne Hathaway‎; é um filme divertido que mostra exemplos de gentileza e bom humor dentro e fora do trabalho.

     

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