A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura, e o Instituto Periférico lançam no dia 9 de dezembro, quarta-feira, o “Pampulha Território Museus”. A iniciativa se estenderá até dezembro de 2021 e reforça a integração das três unidades museais presentes na orla da Lagoa da Pampulha e seu território: o Museu de Arte da Pampulha – MAP, a Casa do Baile e o Museu Casa Kubitschek. Na programação de lançamento, atrações virtuais como oficinas, contação de histórias, e encontros temáticos; e as exposições “Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além” e “Gráfico Grafia” com visitações mediante agendamento online, em pbh.gov.br/reaberturamuseus. Toda a programação é gratuita e foi formulada de maneira a atender os protocolos sanitários de combate à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte. Informações: www.pampulhaterritoriomuseus.com.br.
O “Pampulha Território Museus” trará em sua agenda uma série de atividades voltadas para a valorização das artes, arquitetura, história, urbanismo, paisagismo e design. Ao longo dos 12 meses do projeto, serão realizadas 3 exposições, 20 atividades culturais, 48 atividades educativas, 10 projetos de design e 3 publicações.
Toda a programação foi formulada de maneira a atender os protocolos sanitários de combate à Covid-19 da Prefeitura de Belo Horizonte. O Museu Casa Kubitschek, a Casa do Baile e Museu Histórico Abílio Barreto, onde acontecem as atividades de dezembro, estão preparados para atender ao público com conforto e segurança, mediante agendamento online, em pbh.gov.br/reaberturamuseus. Diversas ações ocorrerão também em formato virtual e de forma inovadora pela cidade, evitando aglomerações e buscando atingir um público amplo e diverso.
Fabíola Moulin, secretária municipal de Cultura e presidenta interina da Fundação Municipal de Cultura, ressalta a importância do projeto: “A região da Pampulha é um território de fruição de lazer, cultura e turismo da cidade. Com a iniciativa, queremos oferecer à população novas formas de vivenciar a região a partir dos museus que ali se localizam e que têm um papel relevante na memória e na produção cultural da cidade. Assim, fortalecemos o Conjunto Moderno da Pampulha, com todo seu potencial turístico e econômico, seja por propiciar novas relações e sociabilidades entre cidadãos, visitantes e produção artística, seja por ressignificar a vivência nos espaços culturais e no território no qual estão inseridos”.
Gabriela Santoro, diretora presidente do Instituto Periférico, destaca que “realizar o Pampulha Território Museus, para nós do Instituto Periférico, é uma oportunidade de estabelecer diálogos mais aprofundados com o MAP, a Casa do Baile e o Museu Casa Kubitschek e destes com a cidade. Promovendo interseções e transbordamentos de suas identidades, vocações e acervos com linguagens urbanas e contemporâneas, o projeto pretende apresentar novas perspectivas sobre a história da Pampulha e ofertar ao cidadão atividades envolventes e criativas”.
LANÇAMENTO
A programação de lançamento do projeto conta com as exposições “Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”, que acontece na Casa do Baile e apresenta uma série de fotografias da arquitetura modernista de Belo Horizonte de meados do século XX, e “Gráfico Grafia” mostra inédita que leva para itinerância o acervo do Museu de Arte da Pampulha, colocando em evidência o acervo artístico e sua função no fomento às Artes Visuais na cidade. Uma vez que o edifício do MAP está fechado ao público em função de preparativos para uma importante obra de restauro, Gráfico Grafia será abrigada pela galeria do Museu Histórico Abílio Barreto, trazendo interlocuções entre os dois museus e a produção artística contemporânea e a história de Belo Horizonte.
Além das exposições, integram a programação de dezembro do “Pampulha Território Museus” atividades como a contação de história “As Aventuras de Niara”, microssérie de 3 episódios elaborada a partir do livro “Acorn” de Yoko Ono, a oficina virtual “Desenhografia, Poema Visual” elabora novas escritas que se reconfiguram em imagens a partir de elementos textuais e projeções urbanas com imagens históricas.
PAMPULHA TERRITÓRIO MUSEUS
O Museu de Arte da Pampulha – MAP e a Casa do Baile, são reconhecidos pela Unesco como Patrimônio Cultural da Humanidade, e o Museu Casa Kubitschek é um importante ícone da arquitetura residencial modernista. Os três são unidades museais presentes na paisagem cultural do Conjunto Moderno da Pampulha. Ao reconhecer sua importância e representatividade para Belo Horizonte, o “Pampulha Território Museus” busca promover cada um desses espaços, valorizando suas vocações museológicas e sua relação com a cidade. Por meio da parceria entre a Fundação Municipal de Cultura e a OSC Instituto Periférico, selecionada por meio de edital, os museus recebem uma programação cultural inovadora, com exposições, atividades culturais e educativas, estimulando a participação ativa dos cidadãos.
O eixo curatorial é conduzido por Marconi Drummond e Carlos M Teixeira, e por Marci Silva nas ações educativas. As práticas curatoriais, que contemplam as exposições assim como toda a programação educativa e cultural, dão ênfase a ações que dialogam com a arte contemporânea, bem como o patrimônio arquitetônico moderno e paisagístico da Pampulha, promovendo o entrecruzamento da cultura contemporânea com o lastro histórico presente no seu território. Toda a curadoria é respaldada pelas premissas contemporâneas da Mediação Cultural.
PROGRAMAÇÃO DEZEMBRO DE 2020
Exposição “Marcel Gautherot – registros modernos da invenção da Pampulha: depois e além”
Esta exposição apresenta uma seleção de imagens do fotógrafo francês Marcel Gautherot, gentilmente cedidas pelo Instituto Moreira Salles, além de livros, revistas, vídeos e documentos acerca de sua obra. Gautherot é conhecido por fotografar a construção de ícones da arquitetura moderna, assim como cenas da população e cultura brasileiras. A mostra traz aos belo-horizontinos e visitantes da Pampulha uma produção artística de relevância internacional, que se relaciona com a história do modernismo no país, enaltecendo a vocação da Casa do Baile como Centro de Referência de Arquitetura, Urbanismo e Design.