Você já ouviu falar na palavra “uberização”? Embora ela não marque presença nos principais dicionários da língua portuguesa, seu significado está cada vez mais popular no dia a dia dos brasileiros, especialmente quando se trata das relações de trabalho. Desde a chegada dos serviços de transporte intermediados por aplicativos ao Brasil, entre eles o mais popular do mundo – lê-se Uber –, a expressão é utilizada para definir, dentre outras coisas, oportunidades dinâmicas que conectam pessoas e empresas com interesses em comum.
Diante dessa lógica, os sócios da escola de idiomas On Up, Daniel Lima e Ronan Castro, decidiram trazer para a realidade do próprio negócio um pouco da essência desses apps. Reconhecida pela cultura da personalização, adequando-se sempre às necessidades dos alunos para uma experiência mais eficiente no aprendizado da língua estrangeira, os sócios viram na lacuna deixada por parte da concorrência uma ótima oportunidade de se diferenciarem. Enquanto muitas escolas limitam seus cursos de acordo com a procura, dando prioridade aos populares inglês e espanhol, por exemplo, alunos que buscam idiomas mais específicos encontram grandes dificuldades. “Uma vez conversando com o Daniel sobre a dinâmica desses aplicativos de serviços, traçamos um comparativo entre eles e a On Up. Foi então que a ideia de atuar como um elo entre o interesse desses alunos em idiomas mais alternativos, e os professores capacitados para atendê-los, veio à tona”, explica Ronan.
Motivados por isso, os gestores decidiram valer da extensa rede de contatos que mantêm com professores na capital para intermediarem interesses pontuais dos alunos. Foi assim que a estudante de direito, Marcela Ribeiro Barcelos (23), encontrou a solução para os seus problemas. Prestes a se mudar para a Suíça, onde uma das línguas principais é o francês, a jovem teve dificuldades na busca por um professor. “Além da escassez, os preços eram outra barreira antes de encontrar a On Up”, explica Marcela. Indicada por um amigo, a escola de Daniel e Ronan conseguiu atender às expectativas da aluna para além das questões financeiras. “Fiquei muito satisfeita, principalmente pelo nível de profissionalismo, tanto do professor quanto da equipe da escola”, agradece.
Responsável pelas aulas de Marcela, o professor Leon Cavalcanti Rocha, que também leciona inglês, ressalta importância da On Up nesse processo. “Tenho possibilidades que dificilmente teria trabalhando de forma independente. Eles me conectam a alunos das mais variadas origens e habilidades, o que me estimula a sempre estar atualizado e em busca de novos conteúdos, específicos para as necessidades de cada um”, avalia.
De acordo com Daniel, a depender do idioma demandado, a busca e seleção do professor podem levar até 15 dias. “Após a procura, realizamos um processo seletivo, deliberamos os materiais mais assertivos junto às editoras parceiras e oferecemos um treinamento introdutório ao profissional selecionado”, explica. Segundo ele, esse passo a passo garante a aplicação do modelo de ensino da escola, voltando suas diretrizes inteiramente às necessidades dos alunos. “Aplicar uma metodologia adaptativa e personalizada sempre foi nosso ideal, independentemente do idioma escolhido”, conclui.