Você já olhou para o calendário e viu a data de hoje? Sim, Sexta-Feira Treze. Para os mais supersticiosos hoje não é dia nem se sair de casa, sem quebrar espelho e muito menos de passar por debaixo de nenhuma escada.
Mas você sabe de onde surgiu essa superstição toda? Há quem acredite que a data se refere ao dia da crucificação de Jesus, porém por volta de 1690, uma lenda começou a ganhar vigor ao dizer que 13 pessoas se reuniam em torno de uma mesa e que isso daria o azar.
As teorias por trás da associação de azar com o número 13 incluem o número de pessoas presentes na Última Ceia e o número de bruxas em um clã, mas a teoria que traz mais verdade em torno do assunto, trata de um grupo que surgiu para ridicularizar superstições acabou consagrando a data.
Em 1907, um livro chamado Sexta-feira 13 foi publicado pelo corretor de ações Thomas Lawson – essa foi a inspiração para a mitologia em torno da data. O livro conta a história sombria de um corretor de Wall Street que manipula o valor de ações para se vingar de seus inimigos, deixando-os na miséria.
Para isso, ele tira proveito da tensão natural causada pela data no mercado financeiro. “Cada homem na bolsa de valores está de olho nessa data. Sexta-feira, 13, quebraria o melhor pregão em andamento”, diz um dos personagens.
Como se vê, em 1907, a sexta-feira 13 já era uma superstição socialmente estabelecida.
Entretanto, o Clube dos Treze deu uma força maior à data. Um grupo de homens determinados a desafiar superstições, se reuniu pela primeira vez em 13 de setembro de 1881 (uma quarta-feira).
Eles se encontravam sempre no dia 13 de cada mês, sentavam – os 13 – à mesa, quebravam espelhos, derrubavam saleiros extravagantemente e entravam no salão de jantar passando debaixo de uma escada.
Os relatórios anuais do clube mostravam meticulosamente quantos de seus membros tinham morrido, e quantas destas mortes haviam ocorrido dentro do prazo de um ano após um membro comparecer a um de seus jantares.