O serviço de Detran de BH foi paralisado para protestar contra a restauração de salários
Serviços como vistorias de placas e veículos realizadas pelo Detran na comunidade da Gamelera, região oeste de Belo Horizonte, foram paralisados na manhã desta segunda-feira (4) em protesto contra a reestruturação salarial provocada pela inflação. Representantes das forças de segurança, como polícias civil, militar e criminal, além de soldados do corpo de bombeiros, lideram as manifestações.
Segundo Aline Risi, presidente da Associação dos Registradores da Polícia Civil, os protestos pedem um reajuste de 24% nos salários dos profissionais em 2021 e 2022.
Segundo Irene, o governador prometeu reestruturar os salários inflacionários, mas não cumpriu a promessa.
“Esse é o nosso direito constitucional. O governador não aceitou as negociações de segurança pública. Além disso, também rejeitou alguns itens que garantem reajustes. Sabemos que hoje o estado tem recursos suficientes para custear nossas despesas”, disse Aline, que também O chefe da Federação Brasileira de Polícia Civil (Cobrapol).
Havia cerca de 50 pessoas no local. Antes do diálogo com o governador, não havia nenhuma disposição para encerrar a manifestação e, posteriormente, retomar os serviços. “Este (protesto) é apenas o começo de nossa manifestação por nossos direitos”, comentou Aline.
Ela disse que hoje a polícia civil está trabalhando com metade dos contingentes e as condições são anti-higiênicas. “A delegacia foi desfeita e temos trabalhado 24 horas por dia desde o início da pandemia.
Nosso estado é o mais seguro. Ao mesmo tempo, nosso salário policial é o pior do Brasil ”, disse.
Aline comentou que a renda mínima de um policial civil é de cerca de R $ 4 mil. “Mas nossas taxas de juros estavam muito altas e acabamos gerando muitos descontos”, disse.
Foto: Aline Risi/divulgação
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