Enquanto isso, uma surpresa dentro do setor com alto crescimento no número de vendas, mesmo em meio a uma crise financeira crescente, fez com que aumentasse a concorrência e as formas das imobiliárias lidarem com o público. E acompanhar esse ritmo de mudanças é fundamental para a sobrevivência das empresas do setor.
Arlene Gomes, consultora e mentora de líderes de imobiliárias, explica que o setor da construção civil e imobiliário foram enquadrados como sendo sub essenciais e, por isso, não tiveram suas atividades paradas. “Além disso aconteceu uma mudança de comportamento da população que começou a refletir a respeito do novo espaço de morar como sendo uma extensão de trabalho. Desta forma, iniciou-se um movimento por uma necessidade de mudar para um espaço maior ou diferente do que se tem. Aliado a isso, houve muitos incentivos para que o consumidor pudesse mudar de imóvel ou adquirir um novo”, diz.
Entre esses incentivos, a especialista destaca o incentivo do governo, que permitiu menores taxas de financiamento, e a possibilidade de novos investidores; já que os meios de investimento oscilaram muito e o imóvel se mostrou ser algo mais seguro, a Taxa Selic que, em 2020, se tornou a mais baixa de todos os tempos, além de bancos com linhas de crédito nunca vista no mercado e a criação do Programa Casa Verde e Amarela - que substitui o antigo Minha Casa Minha Vida - pelo governo que aumentou as faixas de rendas para aquisição do imóvel e as taxas de juros ficaram menores.
Imobiliárias precisaram se adaptar rapidamente
Segundo Arlene, um dos principais desafios ocorreu porque as imobiliárias não estavam preparadas para o novo momento vivido pela sociedade. “De início, assim como em outros setores, ocorreu muita insegurança. Para quem trabalha com aluguel, o cenário foi de pânico, pois todos os dias muitas negociações e imóveis comerciais se tornaram inativos”.
Porém, a medida em que os hábitos foram se estabelecendo, com mais pessoas percebendo os benefícios do home office e da necessidade de ter um local estável para morar, os números começaram a ir na contramão e crescer. “Assim, as imobiliárias começaram também a perceber outra realidade desafiadora: o aumento da concorrência”, acrescenta.
Problemas evidenciados
E na correria para se destacar nesse meio, Arlene destaca alguns desafios do meio imobiliário que ganharam ainda mais atenção. “Problemas como a falta de visão de crescimento, em que os gestores não têm tempo para pensar na estratégia. Gestão da jornada de atendimento, ou seja, muitos clientes para atender, o que acarretou também perda no atendimento; clientes sem o atendimento adequado e gestão do pós-venda, além da jornada de transformação digital”, cita.
1 - Prática de home office: os colaboradores podem se adequar e trabalhar a distância e serem produtivos.
2 - Negócios feitos utilizando mais tecnologia disponíveis no mercado, como a assinatura digital. Uma nova forma de entender o comprador, o vendedor, o proprietário e o inquilino.
3 - Exercer uma comunicação não violenta, aquela em que eu se coloca no lugar do outro, gera empatia, cria uma relação e sincronicidade.
4 - Escutar de verdade o cliente. Entender que o momento é difícil e ter o olhar para auxiliar, ser consultor do consumidor. A pandemia ampliou tal olhar.
5 - Anúncios com vídeos são um diferencial para as imobiliárias que entenderam este novo momento.
6 - Aproveitar para se organizar, capacitar e aprimorar os conhecimentos.
7 - Adesão do OKR: O OKR possibilita que o gestor de imobiliária organize e comunique de forma simples e eficiente para os colaboradores o que será alcançado em um curto período de tempo. É um método de gestão ágil, é o GPS de direcionamento para que não saia dos trilhos.
Fonte: Arlene Gomes, consultora e mentora de líderes de imobiliárias. Ajuda na gestão e produtividade.
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